Documentário sobre morte de Edmond Safra estreia na Netflix; saiba o que esperar

Nesta quarta-feira (17), a Netflix lança um novo documentário sobre a morte do banqueiro bilionário Edmond Safra, “Assassinato em Mônaco”. O longa acompanha entrevistas com diversas partes presentes nas investigações, incluindo o considerado assassino.
Dirigido por Hodges Usry, o documentário reúne relatos e reportagens de 1999, ano da morte de Safra, para os espectadores avaliarem quem foi o real responsável pela tragédia: o enfermeiro, os russos ou a viúva.
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Esse foi um dos crimes que mais chocou o mundo, visto a alta segurança de Mônaco e o apartamento de alto luxo do banqueiro, no edifício Belle Époque.
Como foi o assassinato de Edmond Safra?
Em 10 de dezembro de 1999, Edmond Safra e sua enfermeira faleceram dentro do banheiro do apartamento luxuoso em Mônaco. A causa da morte foi asfixia devido a um incêndio planejado.
Na época, o empresário estava em estágio avançado da doença de Parkinson, o que exigia cuidados especiais e diários. O enfermeiro americano Ted Maher foi condenado a 10 anos de prisão por orquestrar a morte de Safra.
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Ele teria dito à polícia no dia do acidente que dois homens entraram no apartamento, o esfaquearam e atearam fogo no local. Safra estaria trancado no banheiro e morreu por asfixia. No entanto, a versão foi desmentida pelos investigadores, que indicaram Maher como o criminoso, responsável por se esfaquear e iniciar o incêndio.
Sua defesa alegou que ele foi utilizado como um bode expiatório, pois não teria motivos para matar seu chefe. No entanto, ele confessou o crime eventualmente, o que ocasionou na sua prisão. A defesa de Maher alegou que ele foi coagido a confessar e assinar um acordo que estava em francês, idioma que não sabia ler.
Maher culpa a máfia russa de atacar Safra, em meio algumas negociações da instituição financeira que não agradaram os russos. Outras suspeitas veem a viúva, Lily Safra, como uma possível suspeita de ter matado o marido.
Lily tinha fortuna de US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões), segundo lista anual da revista Forbes. Ela faleceu em 2022.




