Filipe Luís defende aproveitamento de 72% em seu maior desafio pelo Flamengo na Libertadores

Dia D para Filipe Luís no comando do Flamengo
O Flamengo entra em campo, nesta quarta-feira (29), para enfrentar o Racing, em Avellaneda, no jogo de volta da semifinal da Libertadores, carregando mais do que a vantagem construída no Maracanã. A noite também marca aquele que pode ser o maior desafio de Filipe Luís como treinador rubro-negro.
© Getty ImagesFilipe Luís só sofreu nove derrotas em 76 jogos à frente do Flamengo desde 2024
Mesmo com a vitória por 1 a 0 na ida e a possibilidade de jogar pelo empate, o cenário promete ser de extrema pressão no Estádio Presidente Perón, o tradicional El Cilindro.
Com expectativa de casa cheia e forte clima de hostilidade, a torcida argentina deve empurrar o time local com intensidade máxima — e, segundo relatos da própria imprensa argentina, sem se preocupar com eventuais punições por uso de pirotecnia.
Retrospecto vencedor
A missão do Flamengo fica ainda mais desafiadora pela ausência de Pedro, que sofreu uma lesão no antebraço no primeiro confronto. A tendência é que Arrascaeta atue como falso 9, alterando a dinâmica ofensiva da equipe e exigindo ainda mais leitura de jogo do treinador.
Se há algo que Filipe Luís leva para Avellaneda é seu trabalho consistente à frente do Flamengo. Desde que assumiu o comando, o treinador disputou 76 jogos, com números expressivos:
- 49 vitórias
- 18 empates
- 9 derrotas
- 130 gols marcados
- 44 gols sofridos
O desempenho corresponde a um aproveitamento de 72,3% — marca que o coloca entre os técnicos de maior rendimento do futebol brasileiro nos últimos anos.
Pressão por resultado
Contudo, a grandeza do Flamengo e o peso da Libertadores tornam a noite decisiva. Para parte da torcida, números tão positivos só se consolidam com a confirmação da vaga para a final continental. Uma eliminação, mesmo fora de casa, colocaria o trabalho sob questionamento imediato.
Ciente disso, Filipe Luís adotou discurso sereno e foco total no controle emocional da equipe. A principal orientação na preparação foi não entrar na “pilha” da pressão argentina e manter a identidade de jogo que consolidou a equipe ao longo da temporada.




